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sábado, 18 de junho de 2022

By Myself

I'm by myself
And I might soon be there again
I'm by myself
But I don't know what's coming next

Falling
Breaking

I dive into darkness that lies within

Fallen
Broken

There is no light without a darker sin

And if I manage to climb that ben
Will I be able to see the glen?
Where monsters live and devour men
I'd fly and escape from them

Free heart again
Live beyond my ken

I'm by myself
And I'm assuming control again
I'm by myself
Must proceed despite I'm vexed

Crawling
Shaking

But after the pain comes the strength we need

Standing
Awaken

Never give up and have faith is my creed

Now I'm starting to climb the ben
Will soon be able to see the glen
Where monsters breathe to devour men
I'd fight and escape from them

Free heart again
Live beyond my ken

It's time to go, I must carry on (Reach out the surface)
It's time to go, I must carry on (Reach out the surface)

And if I manage to rise again
Will already see the glen
Where monsters seek to devour men
I'm on fire and freed from them

Free heart amen
Live beyond my ken

I'm by myself...

I must persist in what I believe

Tirando a poeira

Enfim encontro este livro novamente e... Quanta poeira!

Resolvo abri-lo e dar uma folheada, só de curiosidade, só para lembrar do que um dia eu já fui e... Quanta tristeza!

Até me recordo de alguns momentos, pensamentos, sentimentos, códigos metafóricos e... Quanta mudança!

Realmente são águas passadas, versões antigas que já não existem mais, capítulos que se encerraram e... Quanta etapa!

Não me identifico mais, não me vejo como num espelho, a ponto de sentir a necessidade de deixar bem claro que sou outro e... Quanta evolução!

Estou em outro lugar agora, mesmo com meus desafios e momentos tristes de vez em quando, sinto mais alegria do que tudo, esperança e... Quanta gratidão!

O mais legal é que o livro ainda não acabou, posso continuar a escrever e... 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Esperança Polinizadora

Enfim, te reencontro, desconhecido.
Ainda sem forma definida, teu rosto me guia até o brilho que há tempos não me cega. Ceguei.
Já não enxergo com os olhos, sinto apenas a confusão de ilusões do amanhã, turvas refrações do diamante torto de meus ventrículos. Está implorando para ser lapidado, suplicando para ser roubado, mesmo que eu pense, nem que por alguns instantes, em doá-lo. Talvez troque por um guia, alguém que me leve para além dessa escuridão psicodélica, céu estrelado de borboletas multicoloridas.
Que me tire daqui, socorro. É tudo tão lindo, tão verde... Mas apenas verde. O verde que me desregula, faz com que eu me perca de mim. É só um verde e, justamente por isso, me derruba. A queda pode ser maravilhosa, pode ser a perfeição que me falta. A queda pode ser o retorno ao abismo. Mas, enquanto fico no verde, aqui, no topo, eu não enxergo o fundo do vale.
A queda, a cegueira, o abismo... Me assustam. Me assustam mesmo estando entre monarcas surrealistas. Sou praticamente um rei entre suas inúmeras asas vivas, suas asas verdes... Um rei que ainda precisa de sua coroa e vira pedra a cada passo incerto, perdendo o que tem medo de perder.
Talvez... Apenas talvez... Eu devesse governar sem a jóia que me falta e viver com a certeza que preciso para decidir qual é a próxima porta que devo abrir. Talvez eu devesse largar esse frajuto gênio da pequena janela luminosa em minhas mãos e resgatar no meu interior as respostas que lá sempre estiveram. Talvez eu devesse retornar à inocência dentro de mim mesmo e esquecer que, além do abismo, da queda e da cegueira, existe todo um reino a ser contruído. E esse reino, disso eu tenho certeza, o rei sou eu.
Ah, seu rosto difuso... 

domingo, 16 de agosto de 2015

Solidão

Acabei de descobrir a essência de um problema em mim: eu tenho uma enorme dificuldade em ir atrás. Eu não sei até que ponto isso é normal e morro de medo de acabar me isolando cada vez mais do mundo por conta disso. Mas a verdade é essa.

Lembro de pessoas, até bate saudades... Mas não faço nada além de lembrar. Em momentos de carência, acabo até indo atrás de gente nova, pessoas que nem conheço, estranhos em cantos distindos do planeta... E só.

Também sinto que ninguém vem atrás de mim. Quando alguém resolve mandar uma mensagem, não dura muito... Fora os que só ressurgem por interesse, seja profissional ou amoroso (não que eu nunca tenha feito isso, mas não sinto falta desse tipo de coisa, acho que ninguém sente).

Não sei como melhorar isso, parece que careço de interesse: que nem sou interessante e que nem me interesso pelas coisas. Não vou atrás de nada. Não me informo, tenho dificuldade em sentir vontade de me conectar, me é muito desgastante. Passo quase todo dia em casa, trabalhando, achando que um dia, quando resolver passear, alguém vai olhar pra mim e se interessar, vir atrás... Que algum amigo vai me ligar e perguntar por que sumi, que as pessoas irão conversar comigo sobre assuntos limitados que conheço e curto...

É como se o meu ego, carência, narcisismo, preguiça e comodidade se juntassem para formar essa barreira isolante, que me torna invisível e prescreve um triste destino solitário, na esperança de um dia ser notado e alguém clamar o quanto subestimado sou.

domingo, 9 de agosto de 2015

Cansaço...

É tudo tão incerto... Que me dá preguiça tentar imaginar como deveria ser o correto.
Eu já tentei, mas bate um cansaço, sabe? Uma vontade de apenas viver a latência propulsora do meu andar.
Às vezes parece até que não nasci para esse mundo, que a seleção natural esqueceu-se de mim e me largou cheio de fraquezas, bloqueios mentais e até celestiais. Tudo só pior quando olho ao meu redor uma espécie bestial que me irrita. Não queria fazer parte disso, não queria ter tanto apego e senso de dever com essa fraternidade quebrada. O que o mundo precisa mesmo é de um novo começo, porque o pessimismo já me tomou por completo e não vejo mais conserto para esse estrago todo. Desgastei a minha fé, eu, que sempre fui tão espiritual... Larguei a mão e assumi minha humanidade preguiçosa, meu pecado. Talvez isso represente minha ida direta para o inferno, talvez seja a minha liberdade enquanto tento sobreviver nesse lugar onde o sentido máximo da existência é incompreendido e passa despercebido pelos olhos dos que lançam suas lanças lá das alturas, sem se preocupar onde acertam de fato.
Desculpa, não sou melhor que ninguém, mas essa burrice alheia dá raiva. A revolta é tanta que deixo de me reconhecer, passo a ser um estranho inquieto, fiel à sua preguiça. Pior que eu sei disso e mesmo assim às vezes me entrego à ilusões bestas, a ponto de esquecer o que realmente importa. Mas a verdade é verdade e está lá para todos verem e aceitarem.
O que me reconforta é a morte, ao mesmo tempo que estressa, me faz querer viver com pressa nesse vagão cheio de sonâmbulos e eu tropeço sobre meus próprios pensamentos, sem conseguir sair do lugar. É como se eu tivesse que alcançar um posto muito elevado, mas meu pecado impedisse de  me mover, me bloqueasse a ponto de viver na matéria crua, sem nenhum evento fantástico ou sublime.
O mundano tomou conta de mim e, agora, me aproximo cada vez mais do que eu tanto repudio. É como se eu soubesse o que é certo e errado, mas, mesmo assim, optasse pela calúnia, tentando ignorar as consequências.
No final, a hipocrisia ganha, afinal, eu devia falar menos e fazer mais. E pode ser até que tudo isso seja exagero de minhas profundas meditações tomadas por energias depressivas, que eu cobre demais de mim mesmo. Mas acabo ficando cansado do mesmo jeito.

domingo, 10 de maio de 2015

De Boa...

Queria viver a fantasia de meus sonhos, gozar com a plenitude que me basta o ideal imaginado.
Seria muito bom ter a liberdade, a autoridade, responsabilidade e ainda desfrutar dos momentos únicos da mais pura e bela relação com amigos, nus e despidos, livres de preocupações, problemas, perversões, pudores, poluições psíquicas, patologias pitorescas que toda a população perpetua e pluraliza pelos povos, por todo o planeta de qualquer período possível onde pessoas aplicaram suas patéticas políticas.
Já é bom saber que sozinho não estou, por mais solitário que o meu destino possa parecer. Sempre há, mesmo que virtualmente, a imagem de uma dimensão fraternal que se abre nos momentos em que a buscamos quando estamos carentes. Pode ser passageira, ou talvez uma forma de auto-enganação... Mas, às vezes, é o que mais se aproxima do que eu talvez jamais possa ter e tanto almejo. São momentos reconfortantes, verdadeiros dentro de seus limites tempo-espaciais, que me fazem sentir um pouco a outra metade que me falta. É a energia contagiante, que excita e completa o homem que sou, que posso ser.
Acredito que outros também necessitam de doses diárias desse contato, mesmo
que não percebam ou não queiram admitir. Mas, acredite, está vivo dentro de muitos, implorando para transbordar e suar por toda a extensão da pele que pede para ser tocada e liberar o calor da mais pura malícia: a amizade crua entre iguais que não conseguem enxergar ou racionalizar a alegria que os invade quando unem-se pelo simples fato de quererem se unir, longe de qualquer tipo de uniforme ou vestimenta. Não bastaria apenas ficarem juntos e curtir o verão? O que há de mal em simplesmente ser e estar? Qual é a dificuldade de ser feliz com atritos que nada significam além de atritos? E um pouco de zoeira, não é legal também de vez em quando?
Ainda quero viver a fantasia de meus sonhos, por mais incompatível que seja com relação à minha natureza tímida e introvertida, aparentemente oposta à minha exterioridade e que tanto já me roubou. Encontrarei uma amizade real, compreensiva e capaz de estabelecer e desenvolver o prazer bobo que é o naturismo ainda perverso e praticamente virgem dentro de mim.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Com a nova política...


Bem vindo. Esse é o plano de governo do meu partido, o PBA. Você só tem o direito e a moral de comentar alguma coisa se ler todas as palavras antes.

  • Educação pra mim é prioridade, tinha que ser a primeira coisa a ser trabalhada e investida (e não adianta construir não sei quantas escolas/faculdades e colocar o povo num tempo integral. Esses números de NADA adiantam se não se tem bons professores, material de ponta e infra-estrutura apropriada. Deve-se aumentar o salário dos professores, que deveria ser uma das profissões com o maior salário de todos, deveriam ter benefícios, preparo adequado, formação de ponta, treinamento e preparação adequados, livros e materiais com o melhor conteúdo, computadores, internet, quadras, aulas sobre política, filosofia, educação e religião deveriam ser obrigatórias. Sim, religião. Acho importante as pessoas terem noção sobre todas as religiões ou pelo menos da maioria delas que existem no mundo e extraírem o lado bom e as virtudes de todas, até do ateísmo, sem defender alguma em específico);
  • Em segundo lugar, deveria vir a saúde pública (não adianta construir mil hospitais e postos de saúde, muito menos trazer mais médicos. Os médicos têm que ter formação de ponta, os hospitais e postos devem ter infra-estrutura adequada, equipamentos funcionando, de qualidade, tecnologia, remédios, medicamentos, instrumentos para médicos... Tudo lindo e maravilhoso, ambiente limpo, preservado);
  • Sou a favor do desenvolvimento econômico que priorize a preservação do meio ambiente e os direitos humanos (temos que investir na produção de tecnologias nacionais, para não depender de outros países e importar tudo. Temos que desenvolver a economia interna, temos que melhorar nossos centros de pesquisas, produção de computadores, máquinas... Porém, temos que sempre olhar para a natureza. Eu sei que pode ser contraditório, mas... A gente tenta. Se não for possível...);
  • Priorizar a natureza em casos de danos ao meio ambiente resultantes da produção de indústrias, empresas e tecnologias (muitos não concordariam com isso, mas o mundo está acabando. O ser humano está cavando seu próprio buraco. Já era. Mas deveríamos pelo menos tentar retardar esse processo suicida da humanidade);
  • Sou a favor da liberação da maconha (na verdade, por mim, proibia-se o uso de qualquer tipo de droga, não uso, nunca usei e não pretendo usar nenhuma, nem o álcool, meu organismo tem aversão. Mas como isso não é possível, primeiro porque muitos iriam se revoltar e segundo porque daí criaria-se tráfico de bebidas e cigarros, por que não liberar a maconha? Ela faz tão mal quanto o cigarro, que é liberado... Não faz sentido... Se bobear, faz até menos mal).
  • Sou a favor do casamento igualitário (Se duas pessoas, sejam de sexo diferentes ou do mesmo, querem viver juntas e poderem exigir seus direitos por constituírem uma família, por que não? Isso não ameaça o que muitos chamam de família tradicional, apenas dá liberdade para alguns que antes não tinham. Não existirão mais gays, transexuais ou bissexuais por conta disso, eles sempre existiram, apenas estão tendo mais visibilidade agora, por isso parece que existem mais hoje em dia);
  • Sou contra a homofobia (a única coisa que eu mudaria seria colocar na lei alguma coisa que considere crime agressões contra uma pessoa pelo fato de terem uma orientação sexual diferente. Sabe aquele aviso do elevador que fala sobre multa para quem discrimina outra pessoa pelo sexo, pela condição física, raça etc...? Era só acrescentar nessa lista "orientação sexual". Na verdade, não sou contra homofobia, sou contra qualquer tipo de discriminação e intolerância. Acho que, ao invés de separarmos tudo e olhar de modo egoísta para essas coisas, a gente tinha que amparar todos os casos em conjunto, defender sempre a liberdade e direito de todo cidadão, todo ser);
  • Sou contra o preconceito social (pessoas que não suportam pobres e pobreza me dão nojo, assim como pessoas que têm preconceito contra ricos. Odeio, por exemplo, quando alguém despreza uma pessoa pelas roupas simples, assim como tenho aversão a frases como "olha a madame lá...". Isso existe e muito no Brasil);
  • Sou a favor do capitalismo e meritocracia (o mundo é meio cruel, todos devem trabalhar para conseguir o que querem. Se estivéssemos na natureza, soltos como animais, todos teriam que lutar por si só e sobrevive o mais forte. Sei que vivemos em condições diferentes, que a situação hoje é muito complexa e já existem classes dominantes instauradas na sociedade. Porém, deveríamos tentar achar algum caminho que valorizasse o trabalho das pessoas e que todos tivessem o direito de conseguir o que querem, ter o dinheiro que merecem, a casa que desejam...);
  • Sou a favor de reformas agrárias e tetos para lucros muito altos (acredito que, por exemplo, um único ser humano não precise ganhar sozinho mais de, sei lá, vai, um milhão por ano, por mais que ele mereça. Quem ganha mais do que isso, tinha que ter o bom senso e dar o que sobra para os mais pobres. Como muitos não têm bom senso... É...);
  • Sou a favor do aborto (na verdade, não gosto da ideia do aborto. Porém, é melhor legalizá-lo e fazer com que menos mulheres morram do que continuar nessa hipocrisia. Fico pensando na mulher que foi estuprada e não queria ter um filho);
  • Sou contra como são as cadeias hoje em dia, sou contra pena de morte (ninguém tem direito de tirar a vida de outra pessoa, julgar como se fosse um Deus. E não adianta nada jogar um bandido na cela e ele ficar lá... Sem fazer nada ou continuando com seus negócios "escondido". Eles deveriam fazer coisas produtivas e receberem amor, que é o que falta para eles. Sim, acredito que estão precisando receber amor);
  • Sou a favor de mais redes de transportes públicos ferroviários de qualidade (investir em trens pelo Brasil a fora, aumentar a malha dos metrôs);
  • Sou contra consumismo irracional e grandes marcas (uma bolsa, que é apenas uma bolsa, custa mais do que um apartamento. Para mim, isso sim é o que chamo de inversão de valores. Coisas caras desse tipo e sem muito motivo deveriam ser proibidas);
  • Não sou a favor do socialismo, onde não se pode escolher uma coisa diferente, se tem um controle sobre tudo que você pode fazer, possuir e não se tem privacidade adequada. Na teoria, seria lindo. Na prática, enquanto o homem for homem, ganancioso do jeito que é, não dá. Haveria o governo como classe dominante);
  • ODEIO o jeitinho brasileiro. Seria severo com a aplicação de leis e não deixaria ninguém tomar vantagem sobre ninguém. Não importa se é amigo, familiar, não daria vantagem nenhuma para ninguém. Cada um tem que fazer por merecer.
  • Sou a favor da diminuição de salários de políticos e número de certos cargos públicos que só existem para dar dinheiro para amigos e familiares de certos políticos.
  • Sou a favor de apoio aos mais pobres, que são dominados pelos mais ricos. Não sou contra o bolsa família, por exemplo, acho até uma coisa boa. Porém, acho que ele sozinho não resolve nada. Não adianta implantar esses tipos de programas e não ensinar e ajudar o povo a seguir sozinho, pois alguns podem sim se acostumar e/ou fazer mal uso do apoio que recebem. O ideal seria ter um bolsa família hoje em dia para que no futuro ele não fosse mais necessário, que ele fosse apenas uma medida por hora para ajudar de imediato os mais miseráveis.
  • Sou a favor de um estado laico;
  • Sou contra obras e obras que nem são tão úteis e só são feitas porque dão a impressão de que se está fazendo algo. Ninguém quer tratar o rio ou se importa com o esgoto porque é um tipo de obra que ninguém consegue ver direito né... Ridículo;
  • Sou a favor da justiça;
  • Sou a favor dos animais e seus direitos. O ser humano não é a coisa mais importante desse planeta;
  • Sou a favor da família (acho desnecessário alguém ter que falar isso, pois eu realmente acredito que todo mundo seja a favor da família... Mas ok né).
Colocarei mais coisas conforme for lembrando. Editado pela última vez dia 06/10/2014, às 16:39.